Um tapa na cara do status Quo!

sábado, 20 de novembro de 2010

O Forjar de Um Poeta


Bem, “eu não vou ficar aqui tentando escrever para vocês uma espécie de” manual de instruções” de como ser um poeta, apesar de que o título em uma primeira análise pareça bem sugestivo. Já que o blog é meu, as palavras saíram da minha mente e tenho uma liberdade incomum ,diferente do que vejo em outros centros com seus impérios de institucionalização, posso tocar essa bagaça como bem entender, caso não goste, ponha-se daqui para fora, ok?
Não creio que a poesia precise de um referencial. Cara, tem gente que ler Shakespeare e já quer  ser um Shakesperiano, ler Drummond, quer ser drummoniano, ler Marx, quer ser um marcxiano...kkkkkk(sim, foi idiota, foda-se).  Esse é um forjar, um constituir-se bem ridículo, no pior sentido da palavra. É como se estivesse pagando alguém que não é você para fazer o seu trabalho. É coisa de gente que não quer sujar as próprias mãos com o sangue da criatividade pessoal. Penso que todos nós temos referenciais na vida, temos influências e heróis, crenças e preconceitos, (aquele que não tem preconceito, pra mim não é humano, ou é o messias cristão), mas não é procurar dar uma espécie de continuidade a obra ou as ações deles... Que tal começar a pensar em uma história em que você é o ator principal, dono dos versos, das rimas, da erudição, ser a fonte primária do esdrúxulo e do inimaginável, da angústia ou de outros sentimentos ou motivações que te fazem escrever, caramba? São essas as fontes de inspiração que imortalizam uma obra. Não digo que não deve existir influência, até porque seria muita pretensão de minha parte falar isso. A influência aparece no que escrevemos, mas discretamente, inconsciente, ali, oculto, como se não se fizesse presente. Não é algo que deve ser exposto como um prêmio entende?E é justamente isso que diferenciaPoetas” de poetasP maiúsculo, animal?). (entendeu o
A atitude de inovar parte por esse pressuposto de você tentar ser você mesmo. A graça está (pelo menos para mim) no fim do seu trabalho, quando este será divulgado ou lido por alguém, e esse alguém se encontrar naquilo que você escreve. É gratificante. Você se sente vivo por estar projetado na vida de outras pessoas. A graça disso tudo é VOCÊ SER A REFERÊNCIA, não abarcar sempre as costas de alguém que tu julgas como um gênio. A genialidade é apenas um resultado espetacular de alguém que resolveu ir contra o que já é convencional, cristalizado, contra o falido e o legitimado, entende? As conquistas só surgem com o seu devido valor quando encontramos as dificuldades e dedicamos nossas vidas, corpo e alma no intuito de transcendê-las. Entenda que o ser humano adora um desafio e o fato de ele estar vivo até hoje, tem haver com a constante superação desses desafios, rompendo com a perspectiva do que era considerado impossível de se conquistar.   
Então é isso. Faça seu sistema de poesia, foda com as rimas ou valorize as mesmas, xingue bastante ou explore a beleza do seu eu lírico, faça cantigas de amor ou de desastre, seja um pouco egoísta no que escreve ou demonstre sua vontade de salvar o mundo. O importante é que essas coisas devem sair de você, devem ser questões apontadas pelas recrudescências da sua alma, de suas inspirações e instigações sobre o que te motiva ou te corrompe.
Tenho Dito.
Vive filho da mãe! Não vai achar que o outro é o máximo que você pode chegar...
Anarquia sempre.

Um comentário:

  1. Putz ,o texto tá massa!
    Eu me identifiquei.
    Eu escrevo poesia ,não sei se tu ja viu:
    http://efyraultratoxic.blogspot.com/
    e publico no Literesina tbm...
    Enfim,gostei dessa parte:
    "você é o ator principal, dono dos versos, das rimas, da erudição, ser a fonte primária do esdrúxulo e do inimaginável, da angústia ou de outros sentimentos ou motivações que te fazem escrever"
    \o/
    Acho que na minha historia eu sou vilã e mocinha ao mesmo tempo ,e eu adoro isso!
    kkkkkkkkkk
    Cara ,é massa pq ,quando a gente escreve a gente coloca pra fora um monte de coisa que ta guardado e que muitas vezes faz mal, eu tenho meu blog como uma válvula de escape, e as vezes escrevo por uma inspiração momentânea que da do nada, de um jeito ou de outro ,isso me faz muito bem.Acho que p td mundo que escreve é assim.
    Parabens pelo texto ,e pelo blog!
    ah e nunca esqueçamos:
    "posso tocar essa bagaça como bem entender, caso não goste, ponha-se daqui para fora, ok?"
    kkkkkkkkkkkkkkkk adoro!
    Abraço Moço.

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