Um tapa na cara do status Quo!

domingo, 29 de janeiro de 2012

A quem interessar

Olá camaradas. Cheguei aos mais de 50 posts nesse bagulho aqui. Mas o fato é que ando meio ocupado para escrever e meio desmotivado também. Nessas horas é bom uma folga. E também estou envolvido em outras ações, como a criação do meu fanzine e os ensaios para a gravação do disco da minha banda. O tempo para se pensar em bons temas e ser mais cuidadoso na feitura dos poemas tem ficado muito restrito. Por isso, vou passar um tempo sem postar por aqui.

Não acabou! É apenas um tempo para recarregar as baterias e desocupar das muitas atribuições que ando tendo nos últimos tempos. Provavelmente eu continuarei postando coisas mais antigas minhas. De qualquer forma breve estarei na ativa de novo.

Abraços a todos que param para se envenenar por aqui.

Breve sairá o fanzine do blog! Aguarde!

Mutante


Entrei no personagem
Criado a tua imagem
e diferença..

Tua arrogante seleção
Me coloca na prisão
Sem direito a fiança!

E em tua detenção
Me sentia um borrão
Um vidro que estilhaça!

Foi tanta coisa em vão
E até o meu perdão
Virou comédia sem graça!

Mas...Sou o porvir que arrasa!

Não espere me encontrar na pior!
Eu sou mais forte mesmo só!
Eu sou mutante!

Não tire conclusões
Não crie condições
Nem formei alianças!

Não quero ser da gangue
Nem apanhar em teu ringue
Para ganhar tua confiança

Pois minha força te transpassa!

Se hoje me sinto bem melhor
Foi por desvencilhar de seus nós!
Nem ligo para o nicho que pertenço
Eu não firmei compromisso!

sábado, 14 de janeiro de 2012

Estado de Descontentamento



Não brinque com quem está quieto!
Você sabe que não está certo!
Acho que não és muito esperto!
O tempo que está passando
Seus planos vai minando...
Pois estão aprendendo
E com força retrucando
É a força discordante
Jovem e desconcertante
Em dias de desencanto...
O Estado é de descontentamento!
Não tente nos impor sua posição!
Não nos tenha como oposição...
É força além de tua compreensão!
É Crime ao bom senso
Por polícia em extenso
O Conflito está em curso
E o clima está tenso
Agir por impulso
É teu ultimo recurso?
Não mude de assunto
O  estado é  de descontentamento!

sábado, 7 de janeiro de 2012

Anseiam por Desordem


Então...
Nos anos de receio em que muito se refletiu
As crianças deixaram de retroagir
Aquilo que foi dito e que um dia iludiu
Virou motivo para insurgir!
Vai!
Anseiam por desordem..
Reagem e incomodam...
A cidade está respirando anarquia
Um novo sentido de existir
Parece um raro tipo de arritmia...
Que nos impulsiona a resistir!
Anseiam por desordem!
Ocupam e transformam!
Anseiam por desordem!
Utopias incomodam!

Mal educado


No efervescer das ruas eles
Se machucam por você
Porque não suspende a prece e vai lá agradecer?
Só o fato deles tomarem
O destino em suas mãos...
Não os fazem jovens de má reputação!
Ruim é não esboçar nem espasmo
Viver de corriqueiro marasmo
E ainda ser mal agradecido
Quem é o mal educado?
É muito simples deduzir
Em um combate contra o abuso
Que a reação se manifesta de modo confuso!
Vai deixar que a velhice te corrija até nada restar?
Ainda bem que não estou em seu lugar!
Nem sempre é sábio recuar
Ficar a ver, ouvir e calar!
E não aceitar o que é oferecido
Não te faz mal educado!
Eles tem a iniciativa que nunca te vi ter!
Porque não experimenta desligar a TV?
Assim de camarote poderá presenciar...
A prosperidade pela qual nunca quis se arriscar!
Tolo é deixar ser convencido
A permanecer bem parado
Acusar de longe, além de equivocado...
É bem mal educado!

Caça Níqueis


As pessoas do seu meio
Se agridem com selvageria?
Pois até ontem eu tinha uma seio
De uma mãe que me nutria...
De um afeto abrasador
Que minha garganta visava apertar
Com reciprocidade na ideia de querer deserdar!
Não me peça para fica feliz
Não sou máquina caça níqueis
Eu nunca serei o que você sempre quis
Mãe, você mal sabe o que diz!
As relações em teu joio
Desabam pelo que é ínfimo?
Pequenos ressentimentos
Reviram o melhor do meu íntimo!
Não resumo a minha vida a mera
troca monetária!
Tua turra não condiz com minha faixa etária
Você também se contradiz
Tampouco mede o que faz!
Não pense que é um caça níqueis
Mãe, nem sempre és sagaz...
Mãe, nem sempre é capaz!

Resgate-me


Está acima
De terrenas questões
Encontra a calma
Em ricas superstições
Invade minha alma
Com parábodas emboloradas
Me põe nos trilhos
Dde uma difícil jornada
Aquilo que é certo tem valido alguma coisa?
São dúvidas coesas?
Resgate-me
Do severo sermão
Do dito e não tido
Da falsa impressão
Teus versos acalentam
Muito além de feição
Mesmo que não esboçe
Nenhuma emoção
Afaste-me do raio humano que despenca...
Confabulando desavenças
Eu não ligo para o que dizem
As histórias de nossa origem...
Pare de
Criar miragens...
De especular sobre o que você não sabe!