Um tapa na cara do status Quo!

segunda-feira, 26 de setembro de 2016

Fantoche




Marche seu paspalho
Seja como um boneco!
Um escravo instruído
Sem resmungos incontidos
De atos coreografados
E espaços demarcados
No tempo cronometrado
És livre amordaçado!
Como um bom cão
Que lambe sua chaga purulenta
Endoidece quando são
Em sua jaula fedorenta
Ainda quando parece ardil
Soa como o pior imbecil
A sapatear no picadeiro
Entretendo trapaceiros!
Pavimente a estrada
Para outros irem ao paraíso
Com sangue, suor
E o que for preciso
Sendo funcional
Mesmo no improviso
Em tom de deboche
Dance, fantoche!
És teu o holofote
Salte, fantoche!