Um tapa na cara do status Quo!

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Jovem junkie


Um tenso artifício
Engana mais que um comício
É uma espécie de armistício
É água na fogueira do suplício
Um menino com um vício
É sensível a maus presságios
Atenua o castigo
Causando em si mesmo estragos
Jovem junkie...
No baque dorme o levante!
Prefere a pedra branca?
Junto a alcunha de panaca
Pois o remédio que te sossega
Está na ressaca do que tu traga
Você é o condenado
A ser o alvo na linha de tiro
E como último pedido
Tem aceso o seu seu cigarro
Jovem Junkie
Ao limite e avante!
Ainda persiste!
A consciência ainda existe!
Sabe que os culpados te assistem
E se divertem
Você é como a metáfora
Do réu no banco da morte
Que encontra no suicídio
O controle da própria sorte!
Jovem Junkie
O errante brilhante!

domingo, 18 de setembro de 2011

Ponto de Vista


A potente fala que te promove
Também te acomoda
Nem preciso me por a prova
Tenho brechas entre tuas dúvidas
Adestrou-me como um capanga
Vassalo que tudo comunga
E no ato que te consagra
Eu sou a audácia que te sangra!
Saiba que meu ponto de vista
Não é espólio de conquista
Nem Playground de vigarista
Ou prêmio de aposta!
Não!
Por muito tempo acendi seu molotov
Atuei como uma sombra torpe
Fui a chamada que te sacode
E a melhor rota de escape!
O teu sonho de eugenia
Não passa de mera esbórnia
Triste de quem junto a ti se filia
Ruirá junto a uma amadora tramoia
Entenda que tenho meu ponto de vista!
E também sei ser egoísta!
Além de fera que degusta!
E ranço que desgasta!
Não sou quimera
Tampouco mastro de bandeira
Farei você ter um pouco de boas maneiras
E com a armadilha certeira
Te enterrarei em minha trincheira!
Supõe comover com uma pose altiva?
Apenas desprezo é o que cultiva
E até o mais fiel se recusa...
Ferindo tua face com o dedo que acusa!


Incrível como essa cara da foto parece comigo...kkkkkkkkkk

domingo, 4 de setembro de 2011

Epílogo


Que ligação sublime
Doçura que derrama
Se houve algum crime
Não há perdão para quem ama?
De uma lágrima a uma estima...
Todo prólogo tem seu epílogo
Seu pai se viu em apuros
Mas sempre te deu reconforto
Mesmo com a mente no escuro
De um suicídio absorto
Para quem aprende ou ensina
Todo prólogo tem seu epílogo
Se há resposta
Porque não a atesta?
Acha que não aguenta?
Se permita
A mudar sua condição
E se ele precisar...
Dê a ele seu perdão!
De onde ele estiver
Vai balbuciar e exortar
E para tudo o que vier
Terá no que se apoiar
Do fraco ao todo poderoso
Todo prólogo tem seu epílogo
Se há resposta
Nas linhas de uma carta
Que tal ver do que se trata?
Para a luz ele te chama
E tuas dúvidas ele sana
Para ter a paz...que exclama!