Nos
abismos da memória
Brilha
num apagado rastro de borrão
É
a bagunça esquecida no sótão
E
medo de descer ao porão
Teu
espírito vagueia
Nas
lembranças como uma assombração
Retalhos
de uma promissora existência
Cruel
requinte de ilusão...
Jaz
desbotado
Do
dito és banido
Vai
desolado
História
de um esquecido
Como
o soldado de uma guerra perdida
Tem
marcas que o tempo não desfez
Chega
em tom de despedida
É
a carícia que não satisfez.
Deixou
escapar por entre os dedos
O
anjo de seu pesadelo
Que
fugiu de teu devaneio
Indiferente
a seu apelo
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