Um tapa na cara do status Quo!

sábado, 27 de agosto de 2011

Definhando


Na fria noite
Um silêncio de morte
A angústia vem forte
E não há quem se importe
Em seu profano encanto
Me enganei por um momento...
O que era incontido
Hoje sopra gelado
Feliz eu teria sido?
Se não tivesse te encontrado?
O que ganhou mentindo?
Uma reprise do passado?
Vínculos rompidos
Estou definhando
Tenho me esquecido
Estive me enganando!
Ainda que perdido
Ainda estava procurando!
E totalmente abatido
Pensei ter conseguido
Descansar do teu lado...
Posso até ser pedante
Te fazendo serpente
Mas tu me fez prudente
E um amigo distante
O homem antes confiante
Sobrevive dormente!
Durmo ressentido
Acordo definhando!
Tenho me convencido
A acertar errando!
É tão sem sentido
Fingir estar sonhando
Após tu ler o meu recado
Espero livre estar deste fardo

Que é amar sem ser amado!


Esquizofrênica







No furor de uma recaída
Ela construiu... uma saída!
É como apagar o que é recente
E fazer de um caco, um bom presente!
Já tentaste dar um sentido a tua existência?
Nunca sentiu-se refém de metas e exigências
Enquanto cultua uma asneira dinâmica!
Vive sem vontade em uma lucidez anêmica!
A mensagem de alforria
Não é motivo de alegria?
Você fez dela o que queria
A tua cria, só te copia!
Agora tu sofre com ameaças
As ordens caem, com a mordaça!
A violência é o que alivia
Tudo que o riso, não te dizia!
Já procurou captar o melhor da tua essência?
Sem estar preocupado em alegar culpa ou inocência?
Enquanto busca fugir de polêmicas
Repousa na loucura a eloquência!

Você e Eu


Homogêneos
Egocêntricos
Tão Polêmicos
Quanto Políticos
Até parecidos
Bem convencidos
Pouco educados
E de um humor comedido...
É o merecido
Quem tem conseguido?
Sou o ofertado
Teu amargo pecado

Vai lamentar ter nascido!

Você e Eu! Tão resolvidos!
Tu me completa
Sou quem te infecta
O puro conflito
O grito aflito
Você e Eu!
Eu e você!
Exagerados!
E exibidos!
Somos destinados
Mas desunidos!
De nossos corações
Jorram corrupções
Como a concepção 
De não ser criação...
Tem algo errado
Isso foi programado?
Eu sou teu fardo
Tu és meu tom pálido...
Você e Eu! Tão polidos!
Porque me afeta
Se nada importa?
Vertemos o podre hálito 
De um ultimato
Eu e você
Você e Eu!
Entendi, a muito custo
A razão de estarmos juntos...
Somos o equilíbrio justo
O susto e o surto!