Um tapa na cara do status Quo!

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Súcubo*


Um demônio deformado
Repousou bem do seu lado
Devorou sua libido
E te deixou apaixonado...
Súcubo!
É mesmo tão deprimente
Fingir o que não se sente
Vai dizer por uma carícia
Que cala e consente?
Súcubo!
De que mentira você é feito?
O que carregas junto ao peito?

Destilando a peçonha
Enganando sem cerimônia
E o que tu diz ser inocência
É a injúria de tua insônia
Súcubo!
Em frases desconexas
Insiste em uma proposta:
De por a vida em uma roleta
E jogar o amor em uma aposta!
Súcubo!
Já aproveitou o seu momento?
Ou pensa ter todo o tempo?
Entenda...
Viver vai muito além de respirar!


* Súcubo é uma criatura mitológica que lembra um demônio, com garras e asas de águia que costumava se disfarçar de mulher para roubar a alma dos homens.

Pequena nota

Olá bastardos! espero que estejam mal. Essa semana tem sido bem produtiva. Andei fazendo letras demais. E vou estar postando esses dias algumas pérolas, sem mais explicar os significados de cada música. Vou deixar o seu cérebro de barata pensar sobre o que estou escrevendo. deve haver algum miolo que preste perambulando nessa sua cabeça oca certo?  mas não me interprete como ateu, anticristo ou qualquer outra nomenclatura bizarra que sei que gostaria que te chamassem. Coloquei abaixo mais uma letra que estará na demo da minha banda e nas próximas horas estarei postando mais 3 ou quatro para que vcs digam que está horrível certo? Não se preocupe com meu vocabulário podre. dele cuido eu. Preparem-se para embarcar na continuação do show de horrores que é meu Blog.
Fodam-se.

Rancores


Contra você, nem precisei de inteligência
Eu precisava te ver por baixo, com urgência
Fiz da minha antipatia, religião e ciência!
Quis que apreciasse a poesia em minha ofensa!
Cresça x4 Talvez assim aprenda!
Desça x4 Tire essa venda!
Perca x4 A pose na contenda!
Comparado a você
Meu rancor parece ter mais valor...
Éramos amigos, talvez por conveniência
Heterogêneos no pior da nossa essência
Nem fiz questão de provar a minha inocência
Para alguém que não conhece a própria ignorância!
Caia! x4 Na minha teia!
Desça! x4 A coisa está feia!
Perca!x4 ! Perca o controle!
Comparado a você
Meu rancor parece ter mais valor!

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Mary & Evelin

Meu anjo da guarda
Me deixou algumas lágrimas
Pois sonhava voar
Mesmo com as asas quebradas
Deu a face aos tapas
Das mãos embriagadas
De quem devia velar o seu sono
Mas te cuspia suas mágoas
Eu tinha uma amada
De alegria contida
E em sua jornada
Vagava entre duas vidas...
Logo cedo aprendeu
Sobre a força das palavras
E na intriga doméstica
Viu feridas em sua alma...
No caminho para as rosas
Os espinhos são o de menos
O difícil é pensar
Quando te põem contra a parede
hummm...Sede de liberdade
hummm...felicidade?
No caminho para as rosas
Os espinhos são o de menos
O difícil é se afastar
E cair no esquecimento
hmmmm...Aprendi a lição
hmmmm...Eco da solidão...
Minha irmã adotiva
Clamou por sua atenção
Pois rogaram sua benção
Num tom de maldição
Forçada a crescer
Bem antes da hora
Não vai ouvir um adeus
Quando estiver indo embora...
No caminho para as rosas
Os espinhos são o de menos
O difícil é jogar fora
A dor que temos por dentro...
hmmm...Aprendi a lição
hmmm...Eco da solidão...
hmmm...solidão
hmmm...solidão.

Bem, este singelo poema é uma homenagem a uma amiga muito especial e a uma pessoa que eu estava até começando a gostar, mas que neste dia me largou. Vc pode até estar se preguntando: "Vc é idiota? Ficar lembrando de coisas que te machucam?"... Não é isso panaca. A letra conta a história de duas meninas e seus problemas dentro da imaculada esfera familiar. Se analisar a letra direitinho vai ver que fala de violência doméstica e alcoolismo. Vc não pode ser tão estúpido ao ponto de não entender isto não é?   Se tudo der certo, ela entra na relação das músicas que serão gravadas na demo do Cianeto, "Todo (I)mundo sabe".

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Amargo Movimento Estudantil



Pretensiosamente e desafortunadamente, resolvi escrever sobre o nosso falecido movimento estudantil, morto desde o fim da ditadura militar, que mesmo naquele espírito de fúria e renovação ainda foi produto de mera especulação e massa de manobra, mostrando que temos um longo caminho rumo a alguma mudança objetiva. Mas eu sei que você, infame leitor faz parte dessa safra juvenil totalmente despreocupada e desprovida de debate político... Acertei não foi? No mínimo devem sair palavras da sua boca tipo: “Cara, analisa a sociedade daquela época e vê a sociedade hoje em dia... os valores mudaram, as motivações são outras, vivemos em paz e temos um sistema democrático e representativo a nosso dispor.” Bem, no mínimo você deve viver em uma caverna ou em algum castelo de marfim extremamente opressor, onde o seu diálogo com algum filósofo, sua paixão bizarra pela cadeia alimentar ou sua dieta intelectual a base de equações matemáticas não tem te deixado prestar muita atenção no seu próprio habitat natural. “O homem é um animal político”. Quem foi o imbecil que disse isso? Se ele estivesse vivo em nossa era e bebendo da água da nossa realidade talvez ele dissesse: O homem é um animal desprovido de raciocínio para ser político. Com certeza ele deve estar se retorcendo no túmulo, puto com o rumo que as crianças que vão fazer o nosso futuro estão resolvendo seguir.
Mas deixando um pouco de lado as minhas teorias sobre o que eu acho que você deve estar pensando nesse presente momento, criatura das trevas, vou começar a pautar a minha fala no título do meu texto e analisar o Movimento estudantil em si, a começar por explicar o título do meu pequeno texto: Porque Amargo movimento Estudantil? Ora, essa é uma resposta tentadoramente prática e eu vou mostrar na ótica de como um “marxista sem leitura” se comporta e analisar as possibilidades de conjuntura e estrutura numa postura autoritária “Preta no Branco”. Só para tirar onda. Não posso? O nosso movimento e nossas representações em nível de esfera administrativa não brincam com a gente todos os dias? Pois é. Utilizando do meu determinismo, vejo que atualmente o militante desse pseudo-movimento estudantil tem dois caminhos: Um deles explica o título, que é a amargura. Muitos ficam tão decepcionados que a fisionomia se mostra bem decaída, o discurso se torna apático e paranoico, como se de repente o mundo estivesse conspirando contra... Postura muito comum na ala da esquerda, que já tem discurso de fracassado por já achar que vai perder e por nunca sair do cogitar para forjar alguma mudança com ações. “Vamos marcar a reunião para deliberar a próxima discussão”... Eles terminam se enforcando no debate em que tanto prezam, teorizando em círculos, sem nem pensar em sair do lugar. Sinceramente falando, tenho medo de entregar o poder à oposição, porque a inexperiência de nunca ter estado no poder pode pesar lá na frente. Será que entre essa “juventude do debate” existe alguém capaz de em um momento de crise segurar as rédeas da situação? Desculpe-me (se não quiser me desculpar, foda-se), mas se novas Heloísas, Plínios, Marinas ou Eneas nascerem eu realmente temo pelo futuro de minha pátria já tão pouco idolatrada. Até porque termos como “luta de classe” já estão tão batidos... E propagados a partir de leituras de rodapé ou recorte e cole da internet, vulgarizando a figura de nosso quase papai Noel Marx e o confundindo com Lênin, Stalin e outros filhos da puta que nada fizeram além de implantar uma filosofia armamentista autodestrutiva, um camuflado discurso de igualdade que na verdade é um culto escancarado a miséria, além de opressão e medo, ao inibirem as liberdades individuais.
Mas calma, leitor da esquerda transtornado com o que eu digo! Eu não guardei palavras de descontentamento somente para vocês... Não precisam ser tão gulosos! Tem para todo mundo aqui.  
Existe ainda um segundo caminho para os nossos atuantes militantes! Para toda oposição existe uma situação certo? A respeito desse braço do governo na universidade, surge o segundo tipo de estudante engajado: Este forma o conhecido “bloco da pipoca”, trupe detestável e alienada. Detentores de grande parte do eleitorado forjado nas cachaças e calouradas da vida, esse grupo é grotesco ao aceitar os sucessivos abusos de todas as frentes possíveis, primeiramente por não preparar politicamente o seu eleitor nem a sua futura prole aliada, (penso eu que se os jovens que entram na universidade hoje passam por um processo de conscientização política e têm real acesso ao itinerário e ao que esses diretórios realmente acreditam muito desse público jovem abandonaria a causa dessas arapucas governistas), para um debate, onde pegando o exemplo do meu estado, temos um líder com a voz de comando e uma meia dúzia de asseclas para conduzir a “boiada” e sem essa poderosa voz dos fracos e oprimidos, o debate perde força e ganha requintes de baixaria. Assista o CONEUFPI* e ateste o que eu digo: mais parece que ali estão se formando animais do zoológico que seres humanos, cidadãos conscientes de seu papel na sociedade. Seus protestos e mobilizações não passam de atrativos por parte das lideranças para se estar conseguindo popularidade e mais amigos no Orkut. Levam carro, caixa de som, faixas, mas a movimentação fica só no grito ao vazio. Você vai escutar na minha terra coisas do tipo “obrigado a todos que participaram desse ato aí galera, para agradecer, mais tarde quero ver todo mundo no espaço do diretório para a mais VIP das festas”.  No fim de tudo, todos voltam para suas casas apitando, com as faces manchadas de tinta guache e cheios de si, como se tivessem acabado de salvar o mundo ou que tivessem cumprido a missão de suas vidas, os desígnios do fervoroso demônio do ego que cada um tem guardado em sua mente, quando na verdade são apenas a chacota da toda poderosa força tarefa que acompanha o homem que entrega títulos de “Sir” a homens que inventaram obras fantasmas e maternidade para baratas e ratos, excelentíssimo senhor Rei Thor! E tem uma frase grudada em suas costas dizendo: “O rei sou eu,beije minha bunda”.
Acho que o pior erro dessa ala governista é justamente digerir tudo o que o governo se propõe a fazer. No último congresso dos estudantes vimos a “vaqueira” ordenhando sua bem comportada boiada a levantar os crachás e apoiarem a UNE**. Maldita merda de representação estudantil! Por isso nunca se pode confiar em democracia representativa. Esses fuleiros não sabem nem que eu existo! Como eles podem representar a mim? Eles arrancam meu rosto e colocam o deles por cima como se eu estivesse contente com tudo isso. De pouco mais de 19 mil estudantes, uns 3 mil se interessam em participar ativamente(cooptados em sua grande maioria pelo chamado festivo do DCE), daí você tira o porque da esquerda ser tão incompetente e a direita ser tão eficaz, pois a primeira sequer consegue resolver as diferenças dentro de seu próprio eixo, enquanto a segunda procura atingir gente sem muita experiência, por ser mais influenciável e homogeneíza toda uma postura de pensamento, afinal, são poucos os interessados em pensar em alguma coisa mesmo... “Não pense, deixe que fulano de tal pense por você”. A esquerda deveria empregar os seus recursos para fazer a cabeça desses 16 mil alunos e não tentar tirar o osso dos que já foram fichados pelos métodos não ortodoxos do reacionarismo regional. E pode esperar um aumento expressivo na carteira de estudante e mais negligência em relação ao aumento das passagens de ônibus...
Em relação aos projetos do governo como o Prouni a opinião é de cada um. Eu concordo com quem diz que como está sendo feito agora não está certo. O que acontece é um inchaço nas universidades e o aumento da quantidade de cursos sem ao menos haver a consolidação de um espaço físico para a boa manutenção dos mesmos. Superlotação das salas de aula, superfaturamento de obras, falta de professores ou sobrecarga de trabalho ao já escasso corpo docente e o sucateamento em geral das instituições públicas tanto na cidade quanto no interior, como temos a nossa “falida”... Digo, “querida” Uespi , enquanto mantemos  outros jovens em instituições privadas, que vão mamando gulosamente nas tetas do Estado. Não é que não deva existir um projeto assistencialista do governo, mas eu entendo que o projeto que tramita em nossa realidade precisa ser reavaliado. Mas esse é pano para outro debate.
Dentre outras questões que desejo ressaltar, um erro que vejo dentro dessa mobilidade política de nossa juventude é a grande dependência tanto da oposição, quanto a situação da “luz guia” dos partidos políticos. Todo mundo sabe, mas todo mundo finge que não vê que o bolo está entre duas facas tendenciosas e autoritárias com seus participantes: A faca que consome a maior parte do bolo responde pela UJS (vulgo PSOL), e a faca da marca ANEL, responde pelo PSTU, fica com as sobras ralas da partilha. Não é que TODOS os militantes da situação sejam do PSOL ou que TODOS os militantes da oposição sejam do PSTU, mas é fato que as lideranças mais poderosas são dessas duas frentes. Esse é um problema sério, pois o que vem acontecendo é que muita gente vem deixando de pensar por si próprio para seguir a cartilha de bandeira política, comprando uma briga que muitas vezes nem diz respeito a situação vivida. Tenho uma história interessante partindo da ala da esquerda, que tanto fala em comunismo e igualdade de direitos e viu na pele como é perder o controle das propostas de campanha. Nos meus tempos de Centro Acadêmico estava acontecendo a eleição para Diretório central quando recebemos a visita da chapa que se orgulhava em ser oposição. E riram muito da nossa postura “anarquista” de não acreditar em nenhum pacto com nenhum partido político que seja por acreditarmos que iria suprimir nosso direito universal de pensar e imaginar construir a instituição em que dedicamos grande parte de nossos neurônios e esperanças do futuro do zero.  Imaginaram que isso era se abster,  que não existe esse papo de meio termo, “ou você é bolchevique ou você é”...entende? Essa postura radical voltou-se contra o bloco em formação: O partido queria mais além de mera aliança com o estudante universitário da chapa. Queria também a supressão do que havia sido deliberado e impor propostas que a sua cúpula estaria redigindo. Foi assim que eu entendi. Azar de quem achar que estou viajando. Tanto é que uma das cabeças da chapa, quase quis sair por conta dessas confusões, que mais adiante foram resolvidas. Mas nesse clima de descontrole e desunião entre as alianças que formam a base, dificilmente esse grupo irá deslumbrar algo além de alguns pontos estratégicos em centros acadêmicos... (espaços inclusive cada vez mais reduzidos, por conta desses atritos que muitas vezes caem no campo da pessoalidade).
Os porquinhos da situação se utilizam melhor da atribuição partidária. Mais parecem saídos daqueles filmes norte-americanos em que vemos alguns personagens transbordando popularidade, simbolizadas em gritinhos ensandecidos em tons de ofensa atacando diretamente a família e até a quarta geração da genealogia do seu opositor. Vi uma vez no debate uma garota caloura reclamar que a discussão estava caindo na trivialidade, que o que estava sendo debatido era o básico para fazer funcionar o congresso. Era retórica idiota do tipo “deve ter CONEUFPI todos os anos?” Algo tão óbvio que até entendi como criaturas caricatas como o Tiririca conseguiram se tornar deputados. “Acho que não precisa nem saber escrever” pensei naquele momento. Só sei que uma louca da chapa da situação rosnou algo do tipo: “E o que é que uma caloura sabe sobre movimento estudantil?” Realmente nada saberia, se fosse depender do debate político da universidade. Mas existem outras formas alternativas de se entender conjunturas, caso a colega encrenqueira não saiba. Não sei no que a grande gama de meios de comunicação poderia ajudar nesse caso... (ironia, mode on). Bem, o fato é que vejo um discurso pseudo-revolucionário de alguns que compõem a chave mestre do apoio ao estado, dizerem lutar pelos estudantes... Quando na verdade apóiam a UNE, que ultimamente está encharcada com o dinheiro público, em que suas reuniões anuais são um antro para drogas, sexo explícito, vandalismo nas escolas sede e um teatro com os bonecos do governo que compulsivamente levantam seu crachá de “delegado biônico” para tudo o que a nossa amada democracia extremamente despreocupada com o que pensamos considera relevante. O discurso dessa laia tem muita popularidade nos meios de comunicação, de onde as lideranças tiram espaço para mostrar suas campanhas falhas contra o sistema e a ameaça imperialista e truculenta da reitoria, para se estabelecer enquanto forte rosto representativo do debate ping pong da juventude leviana e despreocupada com os assuntos políticos de seu próprio interesse, apoiados pelo partido que entra como trampolim para uma candidatura e a posteriori uma vaga na câmara dos vereadores, dando continuidade ao ciclo vicioso da hipocrisia ideológica e da indiferença aos anseios da juventude, vendidos pela bagatela de se arranjar na vida com a possibilidade de se lidar com mais dinheiro que o caixa sem fundo do diretório... E a luta, onde fica?
Bem crianças, tudo o que eu disse aqui não passa de uma pequena ponta do iceberg em que o navio desgovernado da elite política estudantil vai sendo direcionado, para se espatifar de vez. Espero mesmo ter ofendido muita gente, que se sentiu premiada com meu delicioso veneno. Tomara que tais indivíduos se retorçam de ódio em suas masmorras egocêntricas e venham dizer que estou errado. Pelo menos as facções que empunham o debate vão conhecer da maneira mais grosseira suas limitações e se sentirão realmente incomodadas com isso, mesmo não querendo aceitar ou acatar um discurso de mudança ou ao menos de reformulação. Esquerda e direita são quimeras criadas por lideranças no intuito puxar mais soldados para que estes emprestem sua coragem e dedicação para aclamarem indivíduos ao topo do altar, estimulando-os a abdicar de seu próprio rosto e de sua individualidade para se confundir com uma massa que finge pensar toda igual. Se você prefere continuar se enganando com discursos enlatados e decorados de rodapés de grandes pensadores, vá em frente bastardo, continue se enganando e enchendo tua mente de lixo.
ANARQUIA SEMPRE!
      

     

sábado, 1 de janeiro de 2011

Mal-Estar



Todos os dias ao dormir
Escuto a revelação antes de orar
Mensagem que mais parece uma maldição
Um limite ao meu destino e aonde posso chegar
Eu acordo com o estrondo
Do seu descontentamento
As luzes dos seus sonhos
Perdem o seu encantamento
Os anos levam o espírito
E te ensinam a perder 
Não existe mais o mérito
A quem fez por merecer?
Ao rebanho devo retornar?
A Ópera do nosso mal estar?
Bêbado ao menos pode fingir
Que tudo vai estar no seu devido lugar
E vai gozar da vida que sempre quis...
E me mostrar sabiamente onde devo estar
Desculpe se estou perdendo
O melhor do ensinamento
Mas se hoje estou correndo
É pra não ter arrependimento
E apenas por um momento
Me dê o desprendimento
De palpitar em seu púlpito
Sem seu ar de desalento
Ao rebanho devo retornar?
A Ópera do nosso mal estar?

Bem, esta letra é voltada para você que tenta se livrar das amarras da opinião alheia a sua. Entenda que a coragem e a vida é você quem faz. E por mais que queiram te intimidar, só você é patrono do seu destino.
Leia e me odeie por ser tão melhor que você.MUAHAHAHAHA! (666)
Até outra hora.