A marchinha de carnaval
Dita
ritmo ao funeral
Dela
que num choro mudo
Decidiu
acabar com tudo...
E
mesmo enamorada
Ensaiando
uma gargalhada
Parecia
amuada!
Nesta
colorida folia
Será
noite mesmo de dia
Misturou
seus defeitos
Com
remédios sem efeito
Não
pensa em nada
Mas
tem a cabeça pesada
Nos
traumas que obscurece
Ninguém
mais te reconhece
Aos
poucos adormece
Em
sua ultima prece
Reprimiu
sintomas
E
constantes hematomas
Fatos
de um amor sórdido
E
humor mórbido
No
momento de sua chegada
Na
festa já montada
O
tom era de despedida!
O
calor da alegria
Agravou
tua hemorragia!
Enquanto
se debate
Sangra
pingos aos baldes
Expressa
focada
Júbilo
de fachada
Perde
o fio da meada
Na
medida desesperada
Desbota
e desaparece
Recitando
a última prece...
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