Quando
se é jovem
Divagando
nas nuvens
Encontra
abrigo
E o
mundo no umbigo
Envelhece
no desfrute
Ao
áspero disparate
Na
palavra proferida
A
inocência é carcomida
Na
vida é passageiro
Peregrino
sem paradeiro
És
raso aforismo
Estrangeiro
de si mesmo
Dizia
não ter receio
Estava
nessa a passeio
Mas
tua angustia parodia
A
eternidade em um dia
Estranho
no ninho
Exclama
por carinho
Mas
foi alvejado no caminho
De
farpas e espinhos
Teus
pensamentos imortais
Morrem
em trincheiras intelectuais
Nessa
praxe de prova e expiação
A
verdade é mais estranha que a ficção