Eu
sou um ciborgue
Um
arquivo desordenado
Cada
movimento meu é regulado
Eu
sou um boneco
Um
Pária sem endereço
Pague
e eu me ofereço
Tenho
consciência artificial
E
o sentimento digital
Dite
o Ritmo
No
trabalho sincronizado
Sou
acorde condicionado
E
vínculo desalmado
E
tenha um bom dia!
Eu
sou a audiência
Do
jornal nacional
Rumino
a versão imparcial
Sou
a paráfrase virtual
O
descarte intencional
Durmo
acordado
Anseio
arruinado
Arejo
minha cela
Grudado
na tela
Um
viva para a mídia!
Sou
um jovem Fútil
Falho
intelectual
Da
inerte classe média
Posta
na rédea
Aperte
meu cabresto
E
aponte meu posto
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