sábado, 23 de abril de 2011
Soldado Solitário
Não abra a porta do quarto
Talvez você enlouqueça
Pois saberá de fato
Que nunca usou sua cabeça
É tenro como um urso
Tão caustico quanto ácido
Não tolera abuso
Nem papel de vencido!
Soldado Solitário
Já fez a sua escolha?
Você é a façanha
Contra o vizinho canalha!
Amigo Solitário
O que me diz das pessoas?
São como a pior piada
De alguma mente tola?
Tem na têmpora rude
A sutil gentileza
De alguém que não se ilude
Com a mais sublime beleza
É a ironia no discurso
O rouco da garganta
O desajuste ao culto
Que impõe e encanta
Soldado Solitário
Aponte outra falha
Você é a investida
Pelo direito de pensar!
Amigo Solitário
O que me diz das pessoas?
São como ciladas
de alguma mente a toa?
Rompendo os laços
Vínculos são amarras...
Apenas mais corda para se enforcar!
Soldado Solitário
Já fez a sua escolha?
Você é a façanha
Contra o vizinho canalha!
Amigo Solitário
O que me diz das pessoas?
São como a pior piada
De alguma mente tola?
É melhor marchar só...
Minha homenagem a um amigo de longa data! agosto! Sucesso velho!
Autonomia
Eu sonhei que hoje eu iria estar só
E reduziria os meus medos a pó
Institucionalizaram minha opinião
E nem entendem o que está em questão
A audácia para responder
Sem disciplina pra fazer e acontecer
Errar, e com isso crescer
Raciocinar sem o seu clichê
Escute eu quebrar meus ossos
me sacudindo por autonomia
Eu sei que posso!
Veja eu vazar meus olhos
Inúteis em sua tirania
Eu faço do meu modo...BASTA!
Hoje as famílias tem o mesmo fim
Vão ignorando o que é melhor pra si
Eu sei que é até boa a intenção
Mas não se pode ignorar essa tensão
Vai ser um bom menino?
E entregar o seu destino?
Tão jovem para sorrir
Mas bem velho para fingir!
Veja eu perder meus braços
Me debatendo por autonomia!
Eu vou lá e faço!
Veja eu encarar os fatos
Sem a sua tola covardia!
Eu sou o desacato!
domingo, 17 de abril de 2011
Resigno
No sábado atravessado
É claustrofóbico o retardo
Ter na dimensão de um legado
A proteção de um ferido...
Encontro nesses pudores
Os piores odores
É a personalidade de uniforme
No seu domínio
Estou preso a clichês
Mas não me resigno
A seus porquês...
No corredor Polonês
O carcereiro é Francês
É como se estivesse sob custódia
E a sua mercê...
Sou a direção oposta
A zebra das apostas...mas...
Meu semblante não supõe derrota!
No seu domínio
Estou preso a clichês
Mas não me resigno
A seus porquês...
Certifique que sou intelectual!!
E que eu não tenha nenhuma objeção habitual!!
No seu domínio
Eu terei a minha vez!
Eu não me resigno
As escolhas que você fez!
sábado, 2 de abril de 2011
Respeite-me
Respeite-me
Porque é a mim que tu fere?
Respeite-me
E que o diabo te carregue!
Feche essa boca imunda!
Que tenha uma chaga profunda!
O ódio que me afunda
Rói a tudo que em ti fecunda!
Respeite-me
Sou a doença que oferece...
Respeite-me
O sono de quem padece
É tão bom te ver mal!
Poder dormir em seu caos!
Brandir a arma letal
E acordar em seu funeral!
Vou espalhar calúnias
E fingir boas vindas
Rir da sua tortura
Alegria desmedida!
Respeite-me
Porque tu me persegue?
Respeite-me
E no fim, o que consegue?
Não sei como não percebe
Que nada acontece
Vai seguindo o eclipse...
Tão cego que se perde...
Respeite-me!
Deixe-me!
Um poema horror show...kkkkkkkk Até mais.
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