Um tapa na cara do status Quo!

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Ansiedade




É a composição da comédia
Na fúnebre tragédia
Está em tua rala cortesia
E adorna tua fantasia
Teus logros sentimentais
Rodam em cenas repetidas
De correria convulsiva
E irritação compulsiva
Nervoso ao tombar
Receoso ao acordar
Na gula por obter
Vai bater e correr
Recorrente mal estar
Que não poderá conter
Alicerce da sociedade
Ansiedade...
Resista se puder!
Em noites de insônia
E Alaridos em sintonia
Ela repercute
Regendo tua sinfonia
Na tua busca por ouro
Lhe trouxe falência
Na doença foi o louro
Das extravagâncias
Na pressa pra se livrar
Não perde por esperar
Ela vai te abater
Sem se conter
Impossível expressar
Tamanho pesar
Na base da cidade
Ansiedade...
Reprima se puder!
No amanhã de redenção
Tentará em vão
A mentira comum
É o teu diário desjejum!
Ao pagar a conta
Sobre a pena do poeta
Na mulher discreta
Na reta conduta
Quando pulsam
Todos se curvam
Diante da ansiedade...

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