Bem
velho amigo...
Pode
entender?
Porque
espero o perigo
Me
atingir sem eu perceber?
Tantos
silêncios e indícios
Ainda
irá me reconhecer?
Antes
iria ao encalço
Hoje
só quero esquecer...
Pois
sem pesar tirou de mim
A
paz que tanto tentei tecer
Eu
não quis que fosse assim
Mas
não posso interceder
Esta
terrível imposição
Escureceu
minha visão
Eu
mudei na escuridão
E
aprendi nessa prisão
E
hoje eu digo não
Eu
escolho com atenção
É
assim que as coisas são
Não
vale a pena estender a mão
A
quem não quer salvação...
Espero
que não me entenda mal
Mas
essa frieza que ficou habitual
É
a vida, afinal
E
resistir ao golpe letal
Nos
dignifica no final
É
Façanha seminal
E
Lembrança matinal
E
que seja valente
Mais
consciente
E
menos aparente
Eu
visei a escuridão
Mas
me mantive são
Eu
obtive a opção
Trilhei
minha condição
Piedade virou perdão?
Contemple
a reação...
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