sexta-feira, 9 de dezembro de 2011
Voz Amiga
Não me procure mais
Já tenho companhia
Que do baralho é o Ás
A mais doce ambrósia
A voz que me toma
E meu corpo indisciplina
É chaga e hematoma
Vírus sem vacina,
Me mediquei
Te adoeci
Quase te matei!
Eu relutei
Mas te conheci!
E elucidei!
Porque dizem que enlouqueci
E fingem não te ver?
Não te ouviram cantar em mim?
O que me faz sorrir
Inverte o aceito
Não é mero souvenir
Tampouco um trejeito
Enquanto eu planejo
Viver no meu sonho
Sacio meus desejos
E não me sujo em seu ranho!
Eu escolhi
Não servir
Nem me inserir!
Eu me importei
Então suprimi
No fim nem lembrei!
Que eu era o único louco
A viver por aqui!
Por comigo mesmo interagir!
Não me leve a mal
Se eu rir em demasia
Pois flerto com a ironia
A amante ideal!
Sou deselegante
Mas dono do meu destino
Antes só acompanhado
Que junto e sozinho...
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