sábado, 27 de agosto de 2011
Definhando
Na fria noite
Um silêncio de morte
A angústia vem forte
E não há quem se importe
Em seu profano encanto
Me enganei por um momento...
O que era incontido
Hoje sopra gelado
Feliz eu teria sido?
Se não tivesse te encontrado?
O que ganhou mentindo?
Uma reprise do passado?
Vínculos rompidos
Estou definhando
Tenho me esquecido
Estive me enganando!
Ainda que perdido
Ainda estava procurando!
E totalmente abatido
Pensei ter conseguido
Descansar do teu lado...
Posso até ser pedante
Te fazendo serpente
Mas tu me fez prudente
E um amigo distante
O homem antes confiante
Sobrevive dormente!
Durmo ressentido
Acordo definhando!
Tenho me convencido
A acertar errando!
É tão sem sentido
Fingir estar sonhando
Após tu ler o meu recado
Espero livre estar deste fardo
Que é amar sem ser amado!
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