Intensas
palpitações...
Só
queria respirar!
Queria
que a vida passasse
Em
suaves prestações
Mal
ensaiei viver
E
já me vi em risco
Brindei
sem prazer
Escondendo
as lágrimas em ciscos
Como
num filme de terror
Me
debato pra escapar
Das
presas hediondas da morte
Que
tenta me silenciar
Crescendo
bem devagar...
Maldito
corpo estranho!
Ressaltando
o quão sou efêmero
Minando
meus sonhos...
Te
cortei fora
Como
um dedo podre
Pare
de me ameaçar
Não
pode me machucar!
Saia
de minhas vísceras!
E
de outras úlceras
Contrario
seu diagnóstico
Fugindo
deste quadro clínico...
Me
recuso a cair assim
Como
um castelo de areia
Pois
é nesse tempo ruim
Que
minha coragem incendeia...