Marche
seu paspalho
Seja
como um boneco!
Um
escravo instruído
Sem
resmungos incontidos
De
atos coreografados
E
espaços demarcados
No
tempo cronometrado
És
livre amordaçado!
Como
um bom cão
Que
lambe sua chaga purulenta
Endoidece
quando são
Em
sua jaula fedorenta
Ainda
quando parece ardil
Soa
como o pior imbecil
A
sapatear no picadeiro
Entretendo
trapaceiros!
Pavimente
a estrada
Para
outros irem ao paraíso
Com
sangue, suor
E
o que for preciso
Sendo
funcional
Mesmo
no improviso
Em
tom de deboche
Dance,
fantoche!
És
teu o holofote
Salte,
fantoche!