Um tapa na cara do status Quo!

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Redundante


Tenho medido o que falo
Não esboço nenhum abalo
Mas algo aqui não está certo
Com você eu falo mesmo sem nada ter dito...
Eu bem que tentei
Não deixar evidente
Mas não enganei
Nem teu olhar mais distante...
Me esconder tem sido...
Redundante!
Criei em mim um tenso enigma
E acabei preso em tua trama...
Não aprender quando a vida ensina
É a máxima para quem ama!
Eu não quis externar 
Estava latente...
Mas você foi tocar
E sentiu que era ardente
Minha desculpa tem sido... 
Redundante!

domingo, 16 de outubro de 2011

Agrado


Os deuses realmente sabem
Como presentear alguém
Espero por tuas mensagens...
E os doces frutos que elas trazem!
Por você eu estive perguntando
Até a minha voz ficar falhando
Vou te ouvir cantar a qualquer custo
E admirar o teu belo rosto!
Não é uma flor, mas tudo bem
Há muito carinho em meus versos também...
Conservo estimas neste agrado
Me deixa ficar a seu lado?
Gostei de mudar meu curso
E agradeço a um certo "russo"...
O destino hoje a mim proposto
Me trouxe alegria a gosto!
Tu me mostrou um novo tom
E afinou meu rouco lado bom!
Se entre armas me vi envolto
Em tuas asas tive conforto!
Você é o céu na sua mais bela imagem!
Você é um anjo da mais fina linhagem!
Conservo em mim este agrado...
Guarda pra ti, este recado?

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Minha Praga


Eu sou tua indisposição
Uma torta composição
A pior contraindicação
Espera e precipitação
Ei, sou o gigante da razão!
E me expresso na intimação
Quietude e rebelião nada mais são
Que gestos imaturos de minha mão
Rasgando o teu corpo são
Eu tenho a vibração 
Que faz o mais destemido dos seres tremer...
Minha praga é uma provação
Em que até o medo quer se esconder...
Quando me olhar de soslaio
Verás o quanto é ordinário
Preso a um sistema binário
Vivendo um sonho precário
Amarrado as contas de um rosário
Maldizendo a boa vida do vizindário
Caindo em contos do vigário
Verga-se contra o primeiro adversário
Eu sou a sua derrota, antes que a possa reconhecer
Minha praga é o que te faz lutar em meu nome e morrer